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"Três coisas são primitivamente contemporâneas: o Homem, a Liberdade e a Luz." (Tríade da Bretanha)

Os guardiães da sabedoria na sociedade celta


"Eles [os Druidas] dispõem sobre coisas sagradas, são encarregados de sacrifícios públicos e privados, e explicam sua religião. Para eles recorrem um grande número de jovens, a fim de adquirir instrução, e eles [os Druidas] são considerados de grande honra. Por isso,  geralmente arbitram todas as disputas, tanto públicas quanto privadas.  [...]    Eles também debatem muito com relação às estrelas e seus movimentos, a magnitude do mundo e da terra, a natureza das coisas, a força e o poder dos deuses imortais, e instruem a juventude em seus princípios."  


Júlio César, em "Comentários Sobre a Guerra na Gália", VI, 13-18.

Quem eram os Druidas?

James MacKillop, autoridade mundial em assuntos irlandeses, define os druidas como “uma ordem de sacerdotes-filósofos da sociedade céltica  pré-cristã”. De acordo com as fontes clássicas (relatos gregos e romanos), os Druidas eram filósofos, teólogos, médicos, videntes, profetas, magos e poetas. Exerciam suprema autoridade sobre assuntos religiosos, judiciais e legislativos,  e educavam jovens e aspirantes à sua ordem. Estudavam, entre outras coisas, astronomia e ciências naturais, e o aprendizado levava cerca de 19 anos.  


Os Druidas não precisavam pagar impostos e não eram obrigados a ir à guerra. Entretanto, em várias ocasiões,  se envolveram em rebeliões e levantes contra os romanos. 

A natureza da religião druídica

Para os celtas, os deuses não estavam na natureza – eles eram  a própria natureza. Assim, Lyr não era o deus do mar, mas o próprio mar, em toda a sua essência, generosidade e força. Algumas deusas como Eriu, Macha, Tailtiu personificavam a própria terra, a colheita, a Mãe. As águas doces - lagos e rios - eram sempre divindades femininas. Havia também deuses solares, lunares e até estelares.  


O próprio solo onde a tribo vivia era sagrado – deuses, antepassados e espíritos elementais habitavam árvores, pedras, águas. Por isso mesmo, os Druidas não construíam templos: preferiam realizar seus ritos em clareiras nas florestas, em pântanos e à beira de rios e lagos.  As terras pertenciam ao clã (à tribo) e não ao rei (chefe tribal). Este apenas administrava o território, além de comandar os guerreiros. 

Como tudo na natureza possui um ciclo de vida, morte e renascimento, os celtas acreditavam que a alma renascia em outros corpos – algo parecido com o que hoje chamamos de reencarnação.  


O conhecimento acumulado em uma vida não se perdia com a morte do indivíduo; pelo contrário, permanecia em seu espírito, renascendo com ele em sua vida seguinte.  Há histórias na mitologia celta sobre heróis que renasceram com todas as habilidades que haviam adquirido na vida anterior e até mesmo com a memória  desse passado.


A  sabedoria era, portanto, um bem eterno,  e devia ser buscada incessantemente.



Havia mulheres-druidas?

Sim. Hoje,  há indícios suficientes para afirmar que havia algum tipo de sacerdócio feminino entre os Druidas.


Primeiramente, há os relatos de escritores gregos como Pomponius Mela e Posidônio (citado pelo romano Estrabão) sobre as Gallizenae e as Samnitae - comunidades de mulheres-druidas ( = druidesas), que viviam isoladas em ilhas fluviais na Gália e na Bretanha. Esses relatos descrevem mulheres com uma vida sacerdotal em estilo monástico, celibatárias, apartadas da sociedade, com rituais e devoção a uma divindade. Com tanta riqueza de detalhes, não há motivo para acreditar que tais relatos foram simplesmente inventados ou exagerados. Mesmo porque os  gregos e romanos conheciam, em suas próprias sociedades, comunidades sacerdotais femininas como as sacerdotisas de Héstia e Vesta. O romano Tácito relata que havia mulheres entre os Druidas da Ilha de Mona (atual Anglesey) no momento da invasão. 


Esses relatos encontram eco na mitologia celta irlandesa, onde não faltam exemplos de druidesas, como Birog, Fedelma e  Bodhmall, e também em achados arqueológicos na França e na Alemanha:  tumbas riquíssimas de mulheres de grande prestígio na sociedade celta - certamente druidesas.


E finalmente, há a evidência linguística - a palavra para "druidesa" ou "mulher-druida", de origem indubitavelmente céltica:  bandrui, banduri, bandorai , bean-drui (com diferentes grafias, mas o mesmo significado: ban = mulher, e drui = druida).

O que aconteceu com os druidas?

Os sábios que enfrentaram a ameaça estrangeira

Os Druidas alertavam seu povo contra a influência romana dentro das terras celtas. Eles percebiam que essa infiltração estrangeira  significava o fim da soberania dos reinos e da liberdade dos indivíduos.  


Vendo que os Druidas eram um empecilho para a conquista romana das terras célticas, escritores como Júlio César se esforçaram para difamar os Druidas e construir uma imagem dos celtas como “bárbaros” e “cruéis”.    


De 58 a 50 a.C., Júlio César invadiu a Gália. Em seguida, a Bretanha foi ocupada. 

A bravura dos reis educados por Druidas

Vercingetorix, o líder incorruptível

À medida que avançavam sobre  o território gaulês, os romanos procuravam cooptar os líderes locais, oferecendo-lhes vantagens e prestígios na nova ordem proposta. A submissão a Roma custaria impostos pesados a cada tribo, mas os chefes seriam favorecidos com privilégios. Os líderes e suas tribos que não aceitavam o alinhamento eram considerados "inimigos de Roma" e oprimidos com grande rigor. 


Vercingetorix, rei dos arvenos, havia sido educado pelos Druidas. Ele começou seu  enfrentamento libertando sua cidade natal, Gergóvia, e em seguida as tribos vizinhas. E embora fosse muito amado e seguido pelo povo, Vercingetorix não conseguiu a adesão de outros chefes e elites da Gália, que já se encontravam  corrompidos pelos romanos. 


Cercado pelos romanos em Alésia, Vercingetorix se rendeu, numa última tentativa de poupar seu povo. Foi levado para Roma e morto 9 anos depois.

Estátua de Vercingetorix em Alésia, França.

Boudicca, a rainha que não entregou sua terra

Com a Gália conquistada, os romanos partiram para a ocupação da Bretanha. Usando os mesmos métodos de cooptação de Júlio César, o imperador Cláudio conseguiu controlar muitas tribos bretãs, incluindo a dos Icênios. O rei icênio, Prasutagus, havia aceitado o "acordo" de pagamentos de impostos aos romanos (talvez por receio da opressão que seu reino poderia sofrer, se recusasse).


Entretanto, após a morte de ambos os aliados (Prasutagus e Cláudio), Nero se tornou o novo imperador romano, e Boudicca, viúva de Prasutagus, a nova rainha dos icênios. Nero exigiu que Boudicca entregasse as terras de seu reino. Ela se recusou e teve sua família violentamente atacada pelos legionários.


Isso foi a gota d'água  para um povo que já sofria há muito com os roubos e abusos dos legionários. Boudicca levantou-se, guiou seu exército sobre cada assentamento romano que encontrou pela frente e vingou-se de forma avassaladora. Roma enviou reforços e, quando Boudicca viu-se novamente cercada pelas cruéis tropas romanas, ela cometeu suicídio, preferindo a morte à escravidão.


Historiadores hoje vêem uma grande influência druídica por trás dessa rebelião icênia. Há especulações de que a própria Boudicca fosse uma sacerdotisa, já que era filha de uma druidesa e havia sido criada nos mesmos preceitos.


Os romanos continuaram seu avanço expansionista até ocuparem toda a Bretanha. 

Estátua de Boudica em Westminster, Inglaterra.

A resistência druídica

O último santuário druídico se localizava na Ilha de Mona (atual Anglesey, no País de Gales). 


Lá, cercados por milhares de soldados romanos, cerca de trinta druidas - homens e mulheres "de avançada idade" - lutaram até a morte, recusando-se a entregar sua ilha, sua vida e sua Soberania.  

Mesmo ameaçados e perseguidos, os Druidas permaneceram ao lado de seu povo até o último instante.  Das rebeliões de Vercingetorix e Boudicca até o massacre final na Ilha de  Mona, os Druidas participaram ativamente da luta pela preservação de sua instituição, de sua cultura e de sua nação.


Com o imperialismo romano, vieram a imposição de uma cultura estrangeira, o genocídio de várias tribos, a profanação de bosques e poços sagrados, o confisco das terras célticas, a escravização dos celtas, a subjugação total da mulher.

Mas o legado dos antigos Druidas não foi perdido. 

Lentamente, sua antiga sabedoria começa a emergir em cada achado  arqueológico, em cada traço de sacerdócio ainda escondido nas brumas da História.  


Um imenso tesouro cultural e espiritual que espera para ser descoberto.

Um antigo calendário druídico da Gália: o Calendário de Coligny 

Ainda há Druidas hoje?

Druidas no século XX

A partir do século XVII na Europa, vários grupos de intelectuais e pensadores começaram um movimento de reavivamento do ideal druídico.  


A mais antiga ordem druídica ainda em funcionamento é a  Ancient Order of Druids (AOD), fundada em 1781. Um de seus mais ilustres membros, Winston Churchill, foi iniciado aos 25 anos de idade e  tornou-se mais tarde o Primeiro Ministro da Grã-Bretanha,  conduzindo os Aliados à vitória na Segunda Guerra Mundial.


Sua vida foi retratada em um filme de 2017, intitulado The Darkest Hour (lançado em Portugal como "A Hora Mais Escura" e no Brasil como "O Destino de Uma Nação").

Ao centro: Winston Churchill, ainda jovem, iniciado pela Antiga Ordem Druídica (GB).

"Se você está atravessando o inferno... não pare. " (Winston Churchill)

A explosão de sincretismos no século XXI

O século XXI viu nascer um movimento crescente e mutante de sincretismos em diversas religiões. O movimento New Age influenciou o aparecimento de inúmeros grupos esotéricos, cuja extensão de matizes religiosos e filosóficos vai das religiões orientais e americanas até escolas de ocultismo da Era Moderna. Até religiões hierarquicamente centralizadas como o Catolicismo Romano viram suas práticas e doutrinas serem apropriadas por grupos externos à instituição.


O Druidismo não foi exceção. Sob o nome "guarda-chuva" de Neodruidismo ou Neopaganismo, surgiram vários grupos religiosos ou simplesmente místicos, cujas  práticas incluem desde o sincretismo com religiões afrobrasileiras e Wicca até pautas políticas globalistas. E assim como em outras religiões, houve discordância de grupos druídicos mais conservadores, que pregam fidelidade a uma visão mais histórica. E também como em outras religiões, as diferenças intra-religiosas se tornaram irreconciliáveis, gerando grandes rupturas e cismas no meio neodruídico.

A opção pela fidelidade histórica

 A GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta foi fundada em 2004  com o objetivo de buscar uma construção sistemática de doutrina e prática druídica para os tempos atuais, com base em valores e princípios da cultura celta e do Druidismo da Antiguidade. Para isso, é incentivado o estudo da História e da mitologia celta, com preferência por livros escritos por historiadores e arqueólogos. Também é exigido de Druidas, neófitos e alunos um comportamento social e moral em harmonia com as leis vigentes e com os valores espirituais dos antigos Druidas.

 Os alunos também são orientados a evitar julgamentos e comentários públicos sobre os demais grupos neodruídicos, de modo que cada grupo possa seguir seu caminho, buscando o que entende melhor como Druidismo ou Neodruidismo. 


Por isso,  é incentivado nos alunos o foco na boa administração e otimização de seu tempo,  com práticas  verdadeiramente construtivas como estudo e trabalho.


A Escola Gergóvia não está filiada a qualquer outra instituição ou ordem druídica brasileira ou estrangeira, preservando assim sua independência e autonomia - valores tão caros a nossos ancestrais celtas.


Aprendendo sobre espécies nativas e exóticas na Aula de Conhecimento da Floresta. 


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